Julgamento de Bolsonaro no STF é, antes de tudo, um divisor de águas. Conforme avalia o cientista político Paulo Roberto de Souza (FESPSP)

Decisão de Dino protege o STF de pressões externas ao exigir homologação judicial para qualquer ato estrangeiro no Brasil, fechando brechas para guerra híbrida e over compliance.

Deputado libera retórica de medo e autopiedade para proteger aliado investigado por tentativa de golpe — Estado de Direito se impõe, não o pânico bolsonarista.

Governador mineiro reage com serenidade a insultos de Carlos e Eduardo Bolsonaro, expondo o ressentimento político em vez de apresentar liderança.

Ministro Flávio Dino barra sanções estrangeiras sem homologação judicial — proposta racional e estratégica enfrenta retórica dramática de senadores bolsonaristas.

A suposta “crise” das sanções do Governo Trump contra o Brasil é uma oportunidade para impulsionar a reindustrialização do Brasil e romper o modelo colonial, garantindo nossa soberania econômica.

Pressão, ameaças de demissão, brindes e até pernil como moeda de troca — o golpismo eleitoral invadiu relações de trabalho.

Perfil internacional evidencia firmeza institucional de Alexandre de Moraes, alvo de sanções e ataques da extrema-direita global — democracia não recua.

Partido Liberal segue coerente com seu legado bolsonarista mesmo diante da inelegibilidade do líder — foca nos filhos ou Michelle para manter base intacta.

Clã Bolsonaro despe escárnio sobre líderes de direita que tentam usurpar o espólio político — sem tomar partido na defesa do ex-presidente.